Fiscalização

Fiscalização à Junta Médica Municipal de Salvador encontra diversas inconformidades no ambulatório da unidade


Mesmo após um ano de decretada a pandemia de Covid-19 no Brasil, médicos e demais profissionais de saúde da Junta Médica do Município de Salvador não têm recebido da unidade os devidos Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s) para execução dos seus trabalhos.

O fato foi identificado pela fiscalização do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) ao local, que encontrou também diversas outras inconformidades, algumas delas correlacionadas às medidas de prevenção contra o coronavírus.

Diferente do preconizado pelas autoridades sanitárias, não há álcool gel à disposição nos ambientes do ambulatório, e dos quatro sanitários da unidade, três deles se encontram sem fornecimento de água para as pias, debilitando assim a oferta de higienização aos usuários e profissionais. Já os lençóis das macas dos consultórios não são trocados por falta de rotinas de limpeza e higienização dos mesmos.

O sanitário destinado aos pacientes, por exemplo, encontra-se interditado há cerca de dois meses por conta de problemas hidráulicos e infiltrações, como registrado nas fotos abaixo, e um dos sanitários dos servidores não possui iluminação e apresenta extensa disseminação de áreas de infiltração e fungos nas paredes e no teto.

Além dessas inconformidades acima, a fiscalização realizada pelo médico fiscal Ricardo Fernandes e pelo conselheiro Evandro Gouveia, registrou também que a Junta Médica de Salvador não possui cadastro no Cremeb, nem Diretor Técnico registrado junto ao Conselho.

Diante da situação, o Cremeb enviou ofícios para Secretaria Municipal de Saúde de Salvador no dia 8 de março, solicitando retorno num prazo de 15 dias e para Secretaria de Gestão da Prefeitura e Vigilância Sanitária, relatando as inconformidades constatadas e em busca de resolução dos problemas que afetam diretamente a qualidade do atendimento no local.