Benefícios e atualizações do trabalho cooperativista na saúde suplementar são abordados em fórum do Cremeb

Cada vez mais consolidado nas relações de trabalho médico no Brasil, o cooperativismo, prática que tem colaborado com o resgate da dignidade profissional e protagonismo da classe médica, foi tema central do II Fórum de Saúde Suplementar e Cooperativas de Especialidades, evento gratuito realizado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), na última sexta-feira (17), com transmissão ao vivo pelo Youtube. Clique aqui e assista o evento na íntegra.

Para contextualizar e debater os atuais cenários dentro da saúde suplementar, o Conselho recebeu diversos especialistas no tema como representantes de entidades médicas, coordenadores de serviços médicos, diretores de empresas e organizações que atuam na área, além de pesquisadores sobre temas correlatos – a exemplo do compliance e os seus direcionamento dentro da saúde suplementar.

“Diversos estudos apontam que a remuneração médica é o índice de menor impacto na receita da saúde. Por isso, a realização desse evento surge como mais uma ferramenta adotada pelo Cremeb para estabelecer limites que assegurem ao médico uma recompensa justa, formas de melhorar o acesso do profissional a um mercado digno e reivindicação por condições de trabalho favoráveis para que o médico possa desenvolver suas atividades”, explicou na abertura do evento o presidente do Cremeb, Cons. Otávio Marambaia.

Coordenador da Comissão de Honorários Médicos (CHM) do Cremeb e da 4ª mesa do evento (sobre compliance), o conselheiro Luciano Ferreira ressaltou os bons frutos proporcionados pelo cooperativismo dentro da saúde suplementar, em referência também à fala do palestrante Rafael Vita, Diretor Regional da Rede D’Or.

“O cooperativismo médico, na área de prestação de serviços médicos, mais especificamente das cooperativas de especialidades, foi o único modelo que, de fato, modificou a realidade na interação entre o médico e as fontes pagadoras na saúde suplementar, com uma nova forma de negociação e contratualização, de modo absolutamente transparente”, pontou o conselheiro Luciano Ferreira

Para que os expectadores do evento tivessem uma ideia da dimensão do cooperativismo médico na Bahia, o conselheiro Evandro Gouveia, especialista em Gestão de Cooperativas e coordenador do evento, trouxe um breve histórico local para a sua apresentação sobre “modelos de negócios entre as operadores de saúde e as cooperativas médicas”, bem como os valores praticados na cultura cooperativista.

“O cooperativismo apoia e visa sustentar a geração de riquezas; não das cooperativas e sim dos seus cooperados. Estimular a produção através auto-sustentabilidade e preocupado com o desenvolvimento social. Ao longo desses anos, eu tive a oportunidade em vivenciar experiências em locais no qual o cooperativismo é extremamente desenvolvido porque é respeitado, porque é sério e porque é renovado”, registrou o coordenador do fórum.

Abaixo, clique em cada tema do evento para ser direcionado ao ponto momento em que a discussão aconteceu:

Mesa 01 – Tema: Solução para os Dilemas do Cooperativismo Médico perante o Cenário Econômico e Social da Pandemia Covid-19

Mesa 02 – Tema: Modelos de Negócio entre as Operadoras de Saúde e as Cooperativas Médicas

Mesa 03 – Tema: As Instituições Hospitalares e as Cooperativas de Especialidades Médicas, como fortalecer o modelo de relacionamento médico-hospitalar

Mesa 04 – Tema: Compliance, Código de Conduta e Boas Práticas (das Cooperativas Médicas) na Saúde Suplementar.