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Fiscalização

Albert Sabin: fiscalização na maternidade constata que obras reduziram 24 leitos e geram superlotação


No dia em que a vistoria do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) fiscalizou a Maternidade Albert Sabin, 1º de março, constatou que havia superlotação de 19 pacientes na unidade, já que ali dispõe de 51 leitos convencionais e havia 65 pacientes internadas e os 6 leitos de cuidados intensivos disponíveis abrigavam 11 recém-natos. Essa situação acontece, de acordo com o explicado pela diretoria da maternidade, devido a obra na Enfermaria Nº2, o que gerou redução da capacidade de absorção. A obra referida, realizada pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) – entidade responsável pela unidade, teve início em agosto de 2021, com previsão de conclusão em maio de 2022 e contemplará os seguintes setores: Administração, Ambulatório, Lactário e UTI Neonatal.

Somente com a interdição da Enfermaria Nº2, por exemplo, a Albert Sabin desalojou 16 leitos e o ambulatório, que realiza consultas do pré-natal de alto risco, Pediatria e Neonatologia, “teste do olhinho” e “teste da orelhinha”. A interdição desses setores impactou também no serviço da Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal Convencional (Ucinco), que anteriormente abrigava 12 pacientes e acomoda 6 recém-natos. Como forma de diminuir esse impacto, a diretoria da maternidade solicitou ao engenheiro responsável que priorizasse a obra no setor específico da nova UTI Neonatal. Essas pacientes supracitadas apresentavam-se acomodadas de forma improvisada nos corredores e pelo Setor de Admissão, como está demonstrado nas fotos abaixo.

 

De acordo com as informações coletadas pela equipe de fiscalização, embora tenha havido a recomendação de restrição dos atendimentos para os casos mais graves, na prática essa lógica não prevalece. Por se tratar de unidade de demanda espontânea (“portas abertas”), a população continua recorrendo àquela unidade. Neste cenário, as consultas do pré-natal de alto risco foram encaminhadas para o Instituto de Perinatologia da Bahia (Iperba), e para a Unidade Básica de Saúde (UBS) Pires da Veiga, em Pau da Lima. O setor de Pronto Atendimento foi também autorizado pela Sesab a restringir os atendimentos para os casos classificados pela triagem como amarelo, laranja e vermelho.

Tal situação foi reportada ao Cremeb por profissionais médicos alertando os perigos para a população e para a classe em dispor serviços de saúde nessas condições. “A equipe médica encontra-se exausta e preocupada com a desassistência prestada”, registra o relato, onde grafa também a solidariedade à população quando diz que “nos compadecemos (…) pela falta de dignidade que vem sendo imposta à população de Cajazeiras e região que deveríamos estar acolhendo de forma humanizada e alinhada aos mais recentes protocolos de boas práticas”.

A equipe de fiscalização do Cremeb informou à Maternidade Albert Sabin que uma nova vistoria irá acontecer em até 30 dias, para averiguar novamente as condições de trabalho e de atendimento na unidade.



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